Espaços urbanos



Os espaços urbanos na zona são coincidentes com as vias, apesar de num ou noutro caso haver um alargamento da mesma, ou até um espaço sobrante entre edifícios, que proporcionariam um arranjo de largo, praceta ou outro congénere que poderia resultar numa melhoria das actividades sociais que decorrem em regra geral neste tipo de espaço. No entanto há a referir que da situação presente também decorre o facto de as condições físicas para a circulação viária, pedonal, assim como a estadia e permanência partilham dos mesmos materiais, cores, texturas, denotando uma total desadequação e desarticulação com o ideal e o real.

Todos os terrenos livres, por questões de declives ou proximidade, foram ocupados em geral com hortas, extensões de fogos, acrescentos e novas dependências dos mesmos, e no caso das traseiras da Vila Dias existe terreno livre, que foi apropriado, e poderá permitir a implantação de um parque, previsto para a zona, que poderia trazer uma mais valia para esta comunidade.

Neste capítulo analisa-se a estrutura edificada da área nas suas persistências ao longo do tempo que vieram a definir e consolidar a morfologia urbana.

São as diferentes formas, cores, texturas que diversificam a paisagem num harmonioso todo urbano reconfortante.

Por isso a defesa e manutenção de objectos e/ou conjuntos é fundamental para a persistência da imagem e da memória na sociedade que é a cidade. Esses elementos possuem características históricas, físicas e/ou sociais que são de enaltecer e manter. É necessário manter um determinado ambiente urbano para se ter qualidade urbana.