Para este projeto foi proposto a realização de um centro cívico, no jardim da Tapada das Necessidades. O meu projeto divide- se em quatro blocos, três desses blocos estão assentes numa placa que se encontra à cota 75, estando um deles enterrado, na parte mais a norte. O quarto bloco encontra- se à cota 74. No bloco mais próximo da via pública, encontra- se a cafetaria e uma instalação sanitária, com balneários, que servem de apoio ao espaço polivalente. Este bloco acompanha um muro de suporte, já existente no terreno. No bloco que se encontra mais dentro da Tapada das Necessidades, situa- se o espaço de leitura e uma instalação. O espaço administrativo está localizado no bloco que está enterrado. Por fim, no bloco mais central, à cota 74, localiza- se o espaço polivalente, com uma abertura na fachada virada a sul, aproveitando assim a luz e acompanhando o desnível do terreno. Todos os blocos têm uma abertura na parte superior de modo a aproveitar a luz vinda de norte. Os acessos ao centro cívico são feitos através de escadarias, tanto o acesso a partir da via pública como a partir da Tapada.

Este projeto consiste na criação de um cubo enterrado de 6 x 6 x 6, no miradouro de São Pedro de Alcântara. Foi nos solicitado a criação de um memorial aos Índios, do Brasil, nesse mesmo cubo. Criei então uma sucessão de câmaras ligadas entre si, por um percurso que se encontra a 2 metros do chão, em que todas apresentam diferentes alturas, larguras e profundidades. Todas as câmaras e o cubo são pretas por dentro, mas contém luzes vermelhas que representam a morte dos índios, durante a colonização do Brasil, pelos Portugueses. A entrada e saída do memorial é feita a partir do miradouro secundário. Apenas o cubo tem uma entrada de luz natural, que ilumina parte do cubo.