O exercício a desenvolver consiste no projeto de uma câmara arquitetónica enterrada, com o volume cúbico de 6
x 6 x 6m: uma caixa estereotómica que nasce da
subtração de matéria.
Este espaço incrustado resultará de uma relação intencional entre construção e escavação, entre visível e
invisível, entre positivo e negativo: o espaço como conceito e ideia de projeto.
Deverá ser introduzido um valor de uso que desencadeie uma adequação e transformação do espaço no sentido de
dar resposta a uma necessidade (abrigo, capela, galeria, cisterna, termas, etc.). Neste sentido, é possível
propor espaços complementares no interior da câmara, explorando diferentes modos de a habitar, associados a
determinadas qualidades de luz.
A solução de acesso e chegada ao recinto da câmara implicará resolver a transição interior-exterior como
parte integrante da ideia de projeto